quarta-feira, 7 de abril de 2010

Vaginismo, O Problema Desconhecido




Muitas mulheres não sabem, mas os incômodos e dores que sentem durante as relações sexuais podem ter um nome e explicação: vaginismo.


Você já sabe ou já ouviu falar em vaginismo? A palavra até pode parecer meio estranha, mas a situação é bem conhecida por algumas mulheres.


Para quem ainda não conhece, o vaginismo é um distúrbio na sexualidade da mulher que é caracterizado pela dificuldade de estabelecer relações sexuais com o parceiro, alem de dificultar exames ginecológicos gerais. Trata-se de uma contração involuntária dos músculos vaginais que podem acontecer antes ou durante a tentativa de penetração, o que impede qualquer tipo de introdução no órgão sexual feminino. Ou seja, a mulher não consegue ter relações sexuais, se tocar internamente e ser consultada por um ginecologista. Absorventes internos também estão fora de cogitação.


A mulher não consegue controlar o movimento de contração, apesar de até querer o ato sexual. Há intenso sofrimento. Também podem aparecer sinais de pânico, como náuseas, suor excessivo e falta de ar quando a pessoa tenta enfrentar este medo, aproximando-se de seu parceiro. Mesmo desejando um contato sexual, há falta completa de controle de suas reações físicas de rejeição.


O vaginismo pode ter início em qualquer tempo da vida da mulher. A tendência é de que seu aparecimento seja súbito, podendo surgir durante uma tentativa de penetração pelo parceiro, durante o primeiro exame ginecológico de rotina, em resposta a um trauma sexual (abuso, estupro) ou a uma condição médica geral. Este quadro tende a ficar crônico na medida em que não se busque tratamento adequado.

Alguns fatores foram cientificamente comprovados como possíveis desencadeadores do vaginismo e devem ser pesquisados na avaliação realizada pelo profissional: presença de desequilíbrios hormonais, nódulos dolorosos ou infecções nos genitais. Outros fatores muito relevantes são tentativas de sexo sem prazer, falta de orgasmo na relação, fracasso na relação, angústia, sentimento de culpa, educação religiosa severa, sexo repressor, abuso sexual e estupro. Este quadro pode se desenvolver em mulheres de qualquer raça, cor, idade, condição financeira ou intelectual.

Acredita-se que os espasmos vaginais surjam como resultado da associação da atividade sexual com dor e medo. Quanto mais se tenta a penetração num caso desses, mais se reforça o medo, a dor e a frustração, levando ao espessamento dos músculos da vagina, coxas, pernas e abdômen e em conseqüência a uma piora do quadro clínico.

Existem determinados quadros clínicos como a endometriose ou infecções vaginais que podem gerar o efeito fisiológico de contração muscular involuntária. O Vaginismo pode continuar após a remissão de um quadro clínico desses como um efeito residual. Caso estejam presentes o Vaginismo e um quadro clínico, e o médico perceba que os espasmos vaginais não se devem apenas aos efeitos fisiológicos diretos da condição médica geral, aplica-se um diagnóstico de Vaginismo devido a fatores combinados.

A falta de conhecimento a respeito do vaginismo faz com que muitas mulheres procurem um especialista só após o casamento, quando pretendem ter filhos. Antes disso, elas tentam evitar as relações sexuais incômodas e doloridas.

Porém, o problema tem solução. Vale a pena procurar um especialista para resolver esse distúrbio. Afinal, ele afeta tanto a vida sexual quanto a saúde da mulher, já que impossibilita até a realização de exames ginecológicos.

O tratamento físico dos espasmos pode incluir exercícios, exploração da vagina através de cones vaginais, e uso de dilatadores. Ao tratar os espasmos com dilatadores vaginais, esses gradualmente aumentam de tamanho à medida do progresso.
O tratamento para esta patologia deve ser executado de forma multidisciplinar onde estarão trabalhando um medico ginecologista, um fisioterapeuta Uro-ginecologico e uma Psicoterapeuta.

5 comentários:

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